terça-feira, 18 de outubro de 2011

Mais um copo, por favor!

E o copo subia até a boca mas não
com a mesma intensidade, e eu fui perdendo a simetria entre atração e vaidade, e mais gelo por gentileza.
O vestido voa por sobre a cama, e a pesca continua com a insônia, a filosofia não se deixa abalar pelo mundo "relativamente mau" e se o ciclo vicioso de passeios por onde não faz sentido continuar a me obrigar a ser quem eu não sou, desculpas são sempre aceitas.

sábado, 8 de outubro de 2011

Chove chuva

Chove chuva, lave os telhados, regue as flores do campo, chove chuva de saudade, leve tudo pra bem longe, molhe toda gentileza de sermos dois, vista-se com seu cheiro de verão, águas que levam e que trazem os amores, poças grandes de pequenos mares, rios que correm cheios de chuva, sao aguas que abrem e fecham a estação.
Chove minha chuvinha, se pra sempre é ser agora eu quero que tu caia, pra eu depois secar toda a mágoa, curar toda saudade, lavar todo telhado, regar todo campo e amar para sempre, antes que o sempre acabe.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Meu anjo com uma rosa vermelha na mão.

Ele estava na minha frente, começou como um olhar desviado, mas ai passou a ser um olhar percebível, mas ele não notava, continuava encarando e aquilo começou a irritar, comentar, chatear, e ele comeca a escrever, e aquela rosa esta ficando louca, aqueles olhos me tirando o folego, e um barulho meio acelerado, que foi ficando mais desagitado foi interrompido pelo barulho do radio: é sua mãe onde 'cê ta' discarado? Mainha agora estou ocupado, pois ligue logo que seu pai tá enfartado. E agora tenho que desligar, bye bye brisa do suicida.