Parece que eu estou preso num mundo falso onde ninguém mais faz parte, e pra me adequar e conviver com as diferenças eu finjo ser alguém que eu não sou.
O meu comportamento, as vestes, o desejo e a intolerância foram encobertas pela massificação moralista em que eu construí minha essência, e essa construção que está ainda tão sólida e enraizada necessita de mudanças.
Mas mudanças são feitas de pequenos gestos diários, porque um amanhã sem mentiras começa com um hoje desmentindo.
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