O que é conveniente pra mim
Pode não ser adequado pra você
O que a gente se nega ouvir
Muitas vezes acabamos por ver
O que é satisfatório pra alguém
Pode não sanar outra necessidade
Se o que é aleatório lhe cai bem
Eu escolho pra matar minha vontade
Tantos becos e caminhos a seguir
Cada um atira numa direção
Quantos vezes eu vou ter que mentir
E calar a os berros da razão?
Muitos podres ei de descobrir
Pouca gente saberá me responder
Quem no mundo é capaz de agir
Quem no fundo tem sede de viver
Por fim eu sobreviverei
Nesse nicho da submissão
Que me engole por nascer gay
Pela minha condição
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